A química do amor!
- lab.oficinastematicas
- 21 de jul. de 2019
- 2 min de leitura
Recentemente os participantes do projeto de Oficinas Temáticas de Química, voltaram a discutir sobre uma oficina muito aplicada antigamente no projeto, a oficina da “Química do Amor”. Esse tema que tanto chama a atenção dos jovens, tem uma explicação química, você sabia?!
Como discute Ribeiro-Claro, em seu artigo “A Química do Amor”, no ponto de vista químico, o amor está relacionado a compostos químicos que atuam sobre o nosso corpo, especificamente sobre nosso cérebro, esses compostos transmitem sensações e comportamentos que nós associamos ao amor.
O amor romântico é “dividido” em 3 fases, segundo a antropóloga Helen Fisher, e cada uma delas apresenta características e compostos químicos próprios.
A primeira fase, também chamada de ‘fase do desejo’ é desencadeada pelos hormônios sexuais, a testosterona nos homens e o estrogênio nas mulheres.
Já a segunda fase, é a ‘fase da atração’, ou seja, quando nos apaixonamos. Nessa fase perdemos o apetite, o sono, a concentração… parece que estamos com ‘borboletas no estômago’. Isso tem a ver com um conjunto de compostos químicos que afetam nosso cérebro: a norepinefrina que nos excita (acelera o bater do coração), a serotonina que nos descontrola, e a dopamina, que nos faz sentir felicidade. Todos esses compostos químicos, são controlados pela feniletilamina.
Por fim, na terceira fase, chamada de ‘fase da ligação’, passamos ao amor sóbrio e superamos a fase da atração, criando laços de permanência com o parceiro. Nessa fase, a produção de oxitocina, hormônio do amor, do “carinho”, aumenta a confiança que temos no outro. Outro hormônio presente nessa fase é a vasopressina, também conhecido como hormônio da fidelidade.
E aí, gostou de saber um pouco mais sobre a química do amor?

RIBEIRO-CLARO, P. A Química do amor. Divisão ensino e divulgação da quimica. p. 47-50, jan/mar, 2006.
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